terça-feira, 27 de maio de 2008

Últimos Enganos

Este sermão fantástico mostra o que o inimigo está guardando para os que seguem a Cristo. Veja isso.
Últimos Enganos
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”. Mat. 24:24

Hoje você vai conhecer os últimos enganos de Satanás.No início do cristianismo a estratégia do inimigo de Deus era destruir o Seu povo pela força. Ele perseguiu a igreja por vários séculos, matando, prendendo e humilhando aqueles que escolhiam ser fiéis a Cristo.Mas foi a partir do segundo século que o diabo logrou êxito na sua obra de enganar. Deixou a espada e usou de astúcia se infiltrando na igreja e misturando a verdade com o erro, como ele fez com Eva no primeiro engano.
A Liga Satânica
Hoje a estratégia permanece a mesma! Satanás procura ser o dirigente do mundo cristão, e infelizmente está conseguindo, e sabemos que ele conseguirá unir em um só objetivo a igreja romana, os evangélicos e o espiritismo. O domingo e a imortalidade da alma são as doutrinas que produzem a liga entre essas religiões, que unidas tentarão destruir à espada os fiéis aos mandamentos de Deus. “Mediante os dois grandes erros - a imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma”. EF, 137.
Personificação dos Mortos
Mediante a falsa compreensão do estado dos mortos, os anjos caídos enganarão a muitos, até mesmo entre os que se dizem fiéis a Deus. Eles fingirão ser aqueles que já morreram! É necessária uma clara compreensão deste assunto e plena confiança na Palavra de Deus, “pois os espíritos de demônios lhes aparecerão, pretendendo ser amigos e parentes amados, os quais lhes declararão que o sábado foi mudado, bem como outras doutrinas não escriturísticas”. EF, 136.Os demônios são conhecedores da vida dos seres humanos, e por isso, eles relatam fatos íntimos e demonstram conhecimento de assuntos pessoais, facilitando o engano.Como você já sabe, nossa única salvaguarda é a Bíblia. Creia incondicionalmente nela!
Falsos Reavivamentos
Satanas tem sido o líder de muitas denominações cristãs. Ele está produzindo falsos reavivamentos onde os milagres são mais importantes do que as verdades bíblicas. O que Deus revelou sobre isso no Espírito de Profecia já está se cumprindo no Pentecostalismo e Carismatismo: “Efetuarão maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido do Céu revelações que contradizem o testemunho das Escrituras”. EF, 137.O dom de profecia também tem sido distorcido nas igrejas hoje. Profetizar passou significar revelação de pecados ocultos e meras previsões futuras. Da mesma forma que o diabo enganou a Saul, revelando seus pecados e “profetizando” sua derrota e morte (ISam. 28:17 a 19), ele o faz hoje para enganar. Não que ele tenha a capacidade de conhecer o futuro, mas usa sua experiência milenar e deduções lógicas.Cultos barulhentos são parte dos enganos satânicos. O sentimentalismo suplanta os princípios da verdade bíblica. A atuação do Espírito Santo é confundida com o êxtase emocional e sensações estranhas mediante ao falso falar em línguas.
O fanatismo, a exaltação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm sido considerados dons postos na igreja por Deus. O fanatismo e o ruído têm sido considerados indícios especiais de fé. Algumas pessoas não se satisfazem com uma reunião, a menos que experimentem momentos de poder e de gozo. EF, 139.
Prodígios
Os anjos caídos aparecerão na terra com humanos para enganar. Eles atuarão entre os crentes para contradizer as verdades da Bíblia e os ensinos dos mensageiros divinos.Eles se farão presentes em nossas reuniões e cultos para atrapalhar a ação do Espírito Santo.Mas os anjos de Deus também estarão entre nós, para proteger àqueles que se posicionaram ao lado de Jesus.Que maravilha saber disso! Deus nunca desampara Seus amados, ainda que pareça assim, Ele sempre surpreende aos que O amam e guardam Seus mandamentos.
O Maior de Todos os Enganos
O último e o maior de todos os enganos de Satanás será a personificação do próprio Jesus Cristo.Desde já o terreno para esta contrafação está sendo preparado, pois quase todas as igrejas cristãs não acreditam mais na segunda vinda literal de Cristo nas nuvens do céu, mas em um arrebatamento secreto, sem a presença do Salvador, ou em manifestações espirituais.Outro fator que ajudará neste engano é a ênfase em sinais e milagres que suplantam a autoridade Bíblica.Será neste ambiente que o Diabo simulará a volta de Jesus, aparecendo como um ser majestoso, com a aparência e características de Cristo, com uma glória sobrenatural nunca vista antes.
O povo se prostra em adoração diante dele, enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como Cristo abençoava Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda, cheia de melodia... cura as moléstias do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. GC, 624.
Que descrição incrível! Mas somente aqueles que não fizeram da Bíblia sua fonte de verdade serão enganados.Mas não pára por aí! Ele tenta iludir os fiéis como sendo a resposta de suas orações, ou seja, a libertação final do pecado e a salvação tão almejada.Não devemos colocar os sinais e milagres acima da Palavra de Deus. Quem assim o fizer será enganado certamente. É com esta artimanha que o diabo vai enredar a muitos. Hoje já vemos manifestações de curas e milagres em muitas igrejas que pisam os mandamentos de Deus. Não devemos no esquecer que o inimigo tem poder para deixar uma pessoa doente e depois curá-la! Tem poder para tomar a mente de alguém e depois simular um exorcismo!Mas não precisamos ficar temerosos! É muito fácil saber quem é o verdadeiro Jesus, basta confiar na Palavra de Jesus e o que Ele nos deixou escrito.

É hora de fidelidade incondicional a Cristo! Quem não consegue ser fiel hoje nas pequenas situações relacionadas com a guarda do sábado, dízimos, alimentação, uso de jóias e conduta realmente cristã, com certeza será facilmente levado a adorar a Satanás.
Cuidado com o falso cristianismo! Freqüentar a igreja e ser membro regular não é garantia de salvação.
“O mais forte baluarte do vício em nosso mundo não é a vida iníqua do pecador declarado ou do degradado proscrito; é a vida que parece virtuosa, honrada e nobre, mas em que se alimenta um pecado ou se acaricia um vício. Gênio, talento, simpatia, mesmo ações generosas e benévolas, podem assim tornar-se engodos de Satanás para levar almas ao precipício da ruína”. EF, 135 e 136.
Hoje Jesus te convida a ter um relacionamento íntimo com Ele. Confesse seus pecados a Cristo! Reconheça se você está se iludindo com uma falsa aparência de Cristão! O que seus filhos, cônjuge, colegas de trabalho ou escola e vizinhos pensam do seu cristianismo? Você revela a imagem de Jesus para Eles? Eles vêem em você a personificação de Cristo?Vamos orar por este ideal! E quando a prova final chegar seremos fiéis até perante a morte.
Pr. Yuri Ravem
yuriravem@yahoo.com.br

Querer ser um Guardião da Fé.

A mensagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia é a apresentação mais clara e dinâmica da verdade na historia do mundo. Se o nosso povo deseja permanecer de pé nos probantes e desafiadores dias que virão, devem conhecer a verdade e serem capazes de defendê-la. *

Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. (Apoc. 14:12).

*Guardiões da Fé, pág 23.

O Que é ser um guardião da fé ?

Certamente é chegada a hora de pregarmos com poder e convicção as grandes doutrinas da fé do advento, firmar nossas expectantes congregações nessas grandes verdades para as quais este povo foi levantado. Certamente é chegado o tempo para inspirarmos nossos irmãos e irmãs com a necessidade diária do estudo da Palavra e a busca individual das verdades do evangelho. *

Prega a palavra; instando em tempo e fora de tempo, reprovando, repreendendo, exortando com toda a longanimidade e doutrina. (2 Timóteo 4:2)
Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. (Tito 2:1)


* Citações do livro: Guardiões da fé COLIN D. STANDISH & RUSSELL R. STANDISH

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A Dança na Adoração à Luz da Bíblia - Levi de Paula Tavares

Há poucos anos atrás, costumava surpreender os meus interlocutores ao afirmar que em breve estaríamos vendo danças dentro da igreja. Estes ficavam chocados e perguntavam, “Como pode ser isso?”. Eu explicava que este seria o desenvolvimento óbvio da situação musical da época, porque as músicas utilizadas na adoração eram excessivamente ritmadas. O argumento seguia a lógica que seria impossível dar um estímulo por muito tempo sem que este estímulo encontrasse uma resposta, ou uma expressão.
Atualmente, já é bastante comum as igrejas evangélicas terem um “Ministério de Dança”. Os defensores desta atividade até mesmo citam a Bíblia para afirmar que as danças e os tambores eram comuns na adoração do povo de Israel e que até reis e profetas fizeram uso dos mesmos. Estes argumentos serviriam de base para a justificativa ao uso de tambores e danças na adoração hodierna. Caso estes argumentos estivesses corretos, esta visão faria sentido, uma vez que, sendo Deus imutável em Seus preceitos, podemos seguramente afirmar que os mesmos princípios de adoração válidos para o tempo do Antigo Testamento, são válidos para a igreja atual, guardadas as diferenças de contexto histórico e teológico.
Vamos, então, analisar alguns destes argumentos, à luz do que diz a Palavra de Deus, e ver se eles resistem a uma confrontação com as verdades bíblicas:
Argumento 1 – Miriã, a profetisa, dançou com pandeiros e levou o povo de Israel ao mesmo. (Êxodo 15:20,21)
A pergunta que surge é: Moisés também dançou? Ao lermos atentamente o texto citado, podemos notar que o relato bíblico não autoriza esta conclusão. Na verdade, o argumento é capcioso ao insinuar que todo o povo tenha dançado, uma vez que, de acordo com o relato bíblico, somente as mulheres dançaram. Se Moisés não dançou, porque não dançou? Devemos notar que o a dança de Miriã e das outras mulheres reproduz uma prática da época. Pode-se argumentar, inclusive, que esta era uma prática oriunda do Egito, de onde haviam acabado de sair. Se tivermos alguma dúvida sobre as origens desta prática, podemos nos perguntar: De onde as mulheres trouxeram os tambores e adufes? Os tambores e adufes não foram trazidos de outro lugar a não ser do Egito. Afinal de contas, não podem ter sido construídos durante os poucos dias desde que haviam deixado o Egito.
É possível também que este tipo de instrumento fizesse parte da cultura religiosa egípcia. O povo de Israel viveu por mais de 400 anos no Egito, e este período longo foi suficiente para aprenderem e adquirirem certos costumes entre eles até mesmo costumes pagãos usados na adoração a ídolos e deuses egípcios. De fato, “em muitos túmulos dos antigos egípcios encontramos representações de moças dançando em festas particulares ao som de vários instrumentos, de maneira semelhante às modernas dançarinas”. Carl Engel, Music of the Most Ancient Nations, págs. 258 e 259 (citado em "Música em Minha Bíblia", pág. 111).
Outro fator a ser considerado é que cântico de Miriã nada acrescenta ao cântico litúrgico de Moisés e dos filhos de Israel: "Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro." (15:21). Além disso, a dança praticada por Miriã e pelas mulheres não foi um ato de culto e nem foi incorporada no culto do Antigo Testamento.
Depois do estabelecimento do povo de Israel em Canaã, esta prática durou ainda algumas centenas de anos. A Bíblia relata que as mulheres cantavam e dançavam por ocasião de vitórias militares (I Samuel 18:6; 21:11; 29:5; Juízes 11:34). Podemos argumentar que uma prática cultural popular trazida do Egito e posteriormente abandonada, sem jamais ter sido incorporada ao serviço de adoração no templo, seja uma justificativa para o usa da dança nos dias de hoje? Apenas por coerência já teríamos que responder que não, mas, considerando o espírito festivo da dança comemorativa das mulheres daquele tempo com a sensualidade da dança aos pares da atualidade, temos que responder com um enfático “JAMAIS”!
Argumento 2 – Davi “dançou diante do Senhor” (II Samuel 6:14-16)
A pergunta que surge é: Qual era o contexto dessa dança de Davi? Este evento nos autoriza a utilização desta expressão corporal nos nosso cultos de adoração a Deus, nos dias atuais?
A palavra hebraica utilizada neste texto é karar. Esta palavra quer dizer, literalmente, saltar ou pular. De fato, a Bíblia na versão Almeida, Revista e Corrigida descreve o evento da seguinte forma: “E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor” (verso 14). A partir desta compreensão, podemos entender que o que Davi estava fazendo não era uma dança exibicionista, sensual (como as danças atuais), nem mesmo uma dança ritual ou litúrgica (o que, embora ocorresse entre os povos pagãos cananitas, era completamente desconhecida na liturgia judaica); ele estava simplesmente saltando de alegria, como uma criança que acaba de ganhar um presente esperado há muito tempo.
Porém, antes de continuarmos, devemos levar em conta três pontos: Primeiro, poderia surgir o argumento de que saltar, ao som de música, é a mesma coisa que dançar. Em segundo lugar, muitas versões bíblicas traduzem o termo karar neste verso como “dançou”. E, terceiro, é óbvio que devemos admitir que, embora o contexto de II Samuel 6:14 sugira outra coisa, “dança” é um significado possível para o termo karar. Assim, nos parágrafos que se seguem, admitimos, para fins de argumentação, que Davi tenha dançado de alegria, uma manifestação física espontânea, uma expressão de júbilo diante do Senhor.
Ellen G. White descreve o evento nos seguintes termos: “A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna. A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome. A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem." (Patriarcas e Profetas, p. 707)
Para compreendermos corretamente esta questão, vamos recapitular toda a história:
Antes da instituição da monarquia em Israel – com a unção de Saul como rei – quando o povo de Israel estava sendo atacado pelos filisteus, em vez de buscar qual seria a vontade do Senhor, eles decidiram, por si mesmos, levar a Arca da Aliança para a batalha, confiando no objeto como um talismã, em vez de confiar no Senhor. Os filisteus os derrotaram e tomaram a arca como um troféu de guerra (I Samuel 4:1-11)
Porém, os filisteus só tiveram problemas com a Arca da Aliança, porque o Senhor infligia a eles todo tipo de doenças (I Samuel 5:1-11). Então, eles decidiram devolver a Arca da Aliança. Colocaram-na sobre uma carroça e duas vacas a levaram, sem ninguém precisar dirigi-las, para o povo de Israel, no campo de um homem chamado Josué, na cidade de Bete-Semes. Porém, alguns dos israelitas, por curiosidade, olharam dentro da arca e morreram diante do Senhor (I Samuel 6:1-20). Por causa disso, o pessoal da cidade pediu que a arca fosse levada dali. Ela foi levada para a casa de Abinadabe, na cidade de Quiriate-Jearim e ficou ali por vinte anos (I Samuel 6:21-7:2).
Durante todo o reinado de Saul, a Arca da Aliança ficou em Quiriate-Jearim. Assim que Saul morreu, e Davi foi ungido com rei de Israel, a primeira coisa que ele fez foi conquistar a cidade de Jerusalém, que tornou-se a capital do império (I Crônicas 11:4-9; II Samuel 5:6-13). A segunda coisa que ele fez foi planejar trazer a Arca da Aliança para Jerusalém. É neste ponto que ocorreram os eventos que vamos analisar, para compreender a questão da dança de Davi.
Este preâmbulo foi necessário, para que pudéssemos compreender a importância deste fato para Davi, pessoalmente, e para a nação Israelita, como um todo. Agora podemos entender porque Davi estava tão feliz, a ponto de saltar de alegria, como destacamos acima.
Não podemos nos esquecer também que Davi sempre havia sido, até este ponto, extremamente zeloso com as coisas de Deus, sempre buscando a Sua vontade e realizando grandes coisas em Seu nome. Porém, no planejamento do transporte da Arca da Aliança, saindo de Quiriate-Jearim, Davi fez planos sem consultar ao Senhor. O relato bíblico de Crônicas (tampouco o de Juízes 6) não menciona Davi consultando a Deus em nenhum momento; seja acerca dos métodos a serem utilizados no transporte, seja acerca da aprovação divina em trazer ou não a arca de volta. Em vez de consultar os sacerdotes, ele consultou seus comandantes (I Crônicas 13:1-2).
Mesmo assim, o intento de Davi é colocado em ação. Aparentemente tudo está correto! Um carro novo (último tipo!!!) é escolhido para o transporte, a orquestra improvisada toca música “harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos” (II Samuel 6:5; ver também I Crônicas 13:8), Davi e todo o povo vibram em excitação e o rei é aclamado por seu feito religioso e heróico. Até que o imprevisível acontece. Os bois tropeçaram, a arca quase caiu e Uzá, um mero mortal, toca a arca e morre, fulminado pela ira do Altíssimo. O evento da morte de Uzá parece uma mensagem fortíssima ao rei de Israel; e este, inspirado pelo Espírito Santo, faz uma declaração não menos poderosa e cheia de compreensão do sinal de Deus: "Temeu Davi ao Senhor naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?".(II Samuel 6:9; ver também I Crônicas 13:12)
Davi poderia ter blasfemado contra Deus ou exasperado-se contra o povo: "Infiéis! Desobedecestes a ordem de Deus e tocastes a arca! Deixai-me passar, eu mesmo levo isso! É a mim que Deus ungiu!". Mas não! Davi compreendeu plenamente a mensagem de Deus implícita naquela morte tão pesarosa e percebeu logo que algo estava muito errado. Sendo assim, preferiu Davi parar a procissão, para que, em oração, pudesse permitir que Deus sondasse seu coração em busca de alguma mancha de pecado ou erro E assim, a arca repousou na casa de Obede-Edom por três meses.
Três meses depois, Davi juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom. Davi faz nova convocação ao povo e discursa sobre a velha missão, agora com nova perspectiva. "Ninguém pode levar a arca de Deus, senão os levitas; porque o Senhor os elegeu, para levar a arca de Deus, e o servirem para sempre" (I Crônicas 15:2).
Não só Davi reconheceu seu erro no primeiro transporte da arca, como o corrigiu, assentindo com a vontade de Deus. Davi percebeu a lição que Deus a ele queria mostrar, deixando de lado a intenção egoísta de levar a arca apenas para sua promoção pessoal (para que o povo o aclamasse como rei de Israel). Ao invés disso, invocou a Deus, orou sem cessar, ouviu a voz do Altíssimo e atendeu-Lhe o pedido (ou a ordem). Não seria para a promoção do rei, por maior e mais "bem intencionado" que este fosse; porém sim para a glória de Deus, que a arca seria levada. Houve alegria, mas ao contrário da primeira tentativa, desta vez a orquestra não teve tambor, mas harpas, alaúdes e címbalos (I Crônicas 15:16). Dessa vez sim, o transporte deu certo.
Davi parece era inclinado a expressar fisicamente seu estado de espírito. Mesmo com a música mais branda sem tambores e com menos instrumentos, ele dança no segundo transporte. Mas é bom notar que da primeira viagem se diz ele dançava com todo o Israel, e na segunda se diz que ele dançava, parecendo que o fazia sozinho (ver II Samuel 6:16 e I Crônicas 15:29).
Creio que o ponto mais importante desses textos é a possibilidade de extrair daí o princípio da música reverente. Embora Davi tenha dançado na segunda viagem – e parece que sozinho – a música do templo não favoreceu mais a expressão física, visto que essa prática não é comum desse momento para frente, ficando restrita a celebrações populares.
Davi dançou "diante do Senhor", contudo, não foi autorizado por Deus a introduzir a dança no culto. Davi não abriu espaço para dança e instrumentos de percussão quando planejou o serviço musical elaborado que seria realizado no templo que Salomão construiria em Jerusalém (I Crônicas 23:2 a 26:32).
É importante notar que Davi, que é considerado por muitos como o exemplo principal para a dança religiosa na Bíblia, nunca deu instruções aos levitas com respeito a quando e como dançariam no Templo. Se Davi cresse que a dança deveria ser um componente na adoração divina, sem dúvida teria dado instruções relativas a ela aos músicos levitas que designou para se apresentarem no templo. Sua omissão da dança na adoração divina dificilmente pode ser considerada como um lapso. Ao contrário, ela nos fala da distinção que Davi fez entre a música sacra, executada na Casa de Deus e a música secular tocada fora do Templo para o entretenimento.
Aquele episódio de dança foi um ato de máxima e santa excitação pela glória de Deus presente na arca. Santidade de um homem que, sem sombra de dúvidas, sabia da função da arca dentro do templo, ou do santuário. Foi um ato único, espontâneo e imediato, nascido diretamente da alegria suprema diante de certeza da aceitação de Deus a todos os preparativos feitos anteriormente para o transporte da relíquia sagrada. Esta manifestação não se repetiria mais em toda a narrativa Bíblica, mesmo nos mais exaltados momentos de júbilo (e muito menos na liturgia do Templo).
Embora Deus não tenha rejeitado o culto e as manifestações de louvor, feitas ao estilo das celebrações populares por parte dos israelitas, ele deu claras evidências de que a música de adoração no templo deveria ser diferente da música secular. Desvinculada das danças e das celebrações populares, a música do templo se tornou um padrão para Israel, tendo sido assimilada pela igreja cristã no período do Novo Testamento.
Quando o povo adorou a Jesus na Sua entrada triunfal em Jerusalém, estenderam suas roupas e ramos de árvores, clamando que Ele era o Filho de Davi (Mateus 21:8 e 9). Nessa ocasião em específico, não há relato sobre danças ou qualquer outra manifestação do gênero.
A questão a ser respondida é: a menção de um costume mantido ou praticado pelos servos de Deus no passado é suficiente para autorizar o mesmo costume para todos os tempos e lugares? A resposta clara é "não". Pois, os servos de Deus no passado, sob a influência da cultura prevalecente, usaram bebida forte, tiveram mais de uma mulher e mantiveram escravos, entre outras coisas. Da mesma forma que a revelação posterior, corroborada por estudo e reflexão, iluminou esses fatos que aos poucos foram sendo eliminados, a questão da música também deve ser objeto de estudo para compreensão e juízo acertados.
A dança relacionada com o ritual sagrado, sempre foi característica de primitivismo, em quase todas as religiões pagãs, e mesmo nas semi-cristãs. Como manifestação de jubilo sacro, não deixa de ter a mesma feição. Quando Davi saltou de alegria quando trazia a arca, não deixa de ser manifestação de relativo primitivismo e simplicidade que não se verificaria, nem se verificou, em seu filho Salomão, quando a arca veio para o templo (I Reis 8:1-11). E, mesmo assim, dada a diferença entre a espontânea e inocente coreografia do rei-salmista com a prática sensual em que se tornou a dança, não podemos torná-la uma prática livremente aceitável.
Falando sobre a diferença entre a dança religiosa e a profana, o Seventh day Adventist Bible Dictionary afirma que "a dança na Bíblia está sempre ligada com regozijo. A natureza desse regozijo pode ser religiosa, festiva, ou meramente uma expressão de alegria, que não tem nenhuma semelhança com as danças da moderna civilização ocidental. De acordo com as Escrituras, a dança era geralmente praticada por mulheres, mas em raras ocasiões os homens também participavam. Entretanto, mesmo nessas ocasiões, não há qualquer evidência de contato físico entre ambos os sexos" (Siegfried H. Horn, rev., Seventh day Adventist Bible Dictionary (Washington, DC: Review and Herald, 1979), págs. 262 e 263.)
"A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagância e as orgias noturnas. A saúde e a moral são sacrificadas ao prazer. Para os que freqüentam os bailes, Deus não é objeto de meditação e reverência; sentir-se-ia estarem a oração e o cântico de louvor deslocados, na assembléia deles.
"Esta prova deve ser decisiva. Diversões que tendem a enfraquecer o amor pelas coisas sagradas e diminuir nossa alegria no serviço de Deus, não devem ser procuradas por cristãos. A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna. A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome. A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem." (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pp.313 e 314).
Argumento 3 – Os textos de Salmos 149:3 e 150:4 mandam louvar ao Senhor com danças.
Realmente, à primeira vista, estes dois textos parecem dar o aval divino para a utilização de danças no louvor. Porém, este argumento não se sustém diante de um estudo mais aprofundado.
A palavra hebraica utilizada nestes textos é machowl. Este termo tem o sentido primário de “dar voltas”, “voltear”. Devido a isto, o sentido da tradução é dúbio e vários estudiosos têm argumentado que, em tais textos, a palavra hebraica deveria ser traduzida por um instrumento musical, provavelmente um tipo de corneta ou trombeta que dava voltas ou era retorcida, ao invés de se referir a uma dança propriamente dita.
Pelo contexto, machowl parece ser uma referência a um instrumento musical, uma vez que em ambos os textos, Salmos 149:3 e 150:4, o termo ocorre no contexto de uma lista de instrumentos a serem usados no louvor ao Senhor. No Salmo 150 a lista possui oito instrumentos: trompete, saltério, harpa, adufes, instrumentos de corda, órgãos, címbalos sonoros, címbalos retumbantes (KJV). Como o salmista está listando todos os instrumentos a serem usados no louvor do Senhor, é plausível assumir que machowal também seja um instrumento musical, seja qual for a sua natureza.
De fato, na tradução de João Ferreira de Almeida, versão Revista e Corrigida, o texto de Salmos 149:3a é “Louvem-lhe o nome com flauta”, enquanto que o texto de Salmos 150:4 diz “Louvai-o com o adufe e a flauta”. Outras traduções seguem a mesma linha de pensamento, como a Bíblia na Linguagem de Hoje, e a Edição Contemporânea de Almeida, publicada pela Editora Vida. Esta também é a versão de rodapé fornecida pela conhecida versão inglesa King James (KJV). O Salmo 149:3 declara: “Louvem-lhe o nome com danças” [ou “com órgão”, no rodapé da KJV]. Em Salmos 150:4 lemos: “Louvai-O com adufes e com danças” [ou “órgão”, rodapé da KJV]. Evidentemente, órgão, neste caso, não se refere aos grandes instrumentos de tubos acionados por teclado que conhecemos hoje, mas a uma flauta de tubos paralelos, como uma flauta Pã existente na atualidade, utilizada especialmente na música tradicional da região andina.
Porém, outros estudiosos rejeitam esta interpretação e indicam que o significado “voltear” de machowl deve ser aplicado a danças. Para fins de argumentação, devemos considerar estas opiniões. Mesmo que esta interpretação esteja correta, não podemos nos esquecer de que não há certeza entre os historiadores bíblicos a respeito da cronologia dos Salmos e que, portanto é plausível afirmar que Davi pode ter escrito estes versos antes de Deus lhe haver dado orientações claras sobre os instrumentos, música e danças no contexto da adoração musical. Essas orientações somente foram dadas no período da estruturação do santuário por Davi e, posteriormente, por Salomão.
Quanto à compreensão correta dos salmos, deveríamos ter em mente o princípio da hermenêutica bíblica que diz que sempre deveríamos considerar o estilo literário do conteúdo em estudo. É uma narrativa histórica? É uma parábola, uma declaração profética? Estas perguntas devem ser feitas pelo estudioso diligente de forma que, a partir de suas respostas, possa buscar uma interpretação coerente. Os salmos devem ser compreendidos como fazendo parte do estilo literário poético e como tais não deveriam ser interpretados como sendo literais.
O Dr. Samuele Bacchiocchi, em seu livro “O Cristão e a Música Rock” concorda com este ponto de vista, destacando a linguagem figurativa desses dois salmos, a qual, dificilmente dá margem a uma interpretação literal de dança na Casa de Deus. O Salmo 149:5 encoraja o povo a louvar o Senhor nos “leitos”. No verso 6, o louvor é feito com “espadas de dois gumes” nas mãos. Nos versos 7 e 8, o Senhor é louvado por castigar os povos, pôr os reis em cadeias, e os seus nobres em grilhões de ferro. É evidente que a linguagem é figurativa porque é difícil acreditar que Deus esperaria que as pessoas O louvassem estando em pé ou saltando sobre as camas ou enquanto brandem uma espada de dois gumes.
O mesmo se aplica ao Salmo 150, que fala em louvar a Deus, de modo altamente figurativo. O salmista chama não somente o povo de Deus, mas todo ser que respira, ou seja, toda a criação animada, para louvar o Senhor “pelos seus poderosos feitos” (verso 2) em todo lugar possível e com todo instrumento musical disponível. Noutras palavras, o salmo menciona o lugar onde louvar o Senhor, particularmente, “no Seu santuário” e “no firmamento do Seu poder”; a razão citada para louvar o Senhor, é por “Seus atos poderosos, conforme a excelência da sua grandeza”. (verso 2); e os instrumentos a serem usados citados para louvar ao Senhor são os oito listados acima.
O verso 6 nos diz que instrumentos não podem, eles próprios, ser um canal de louvor. Somente coisas que têm fôlego podem adorar. Somente almas viventes podem louvar ao Senhor. À luz disto, o salmo somente faz sentido quando entendido como um salmo ricamente figurativo, usando os tons característicos dos vários instrumentos para descrever as diferentes emoções da verdadeira adoração.
O Dr. Samuele Bacchiocchi conclui dizendo: “Este salmo só faz sentido se considerarmos a linguagem como sendo altamente figurativa. Por exemplo, não há nenhuma possibilidade do povo de Deus poder louvar o Senhor “no firmamento do Seu poder”, porque eles vivem na terra e não no céu. O propósito do salmo não é especificar o local e os instrumentos a serem usados na música de louvor na igreja. Nem se pretende dar permissão para dançar para o Senhor na igreja. Antes, seu propósito é convidar todo aquele que respira ou emite sons para louvar ao Senhor em todos os lugares. Interpretar o salmo como sendo uma permissão para dançar, ou tocar tambores na igreja, é interpretar de forma incorreta a intenção do Salmo e contradizer as regras que o próprio Davi deu com respeito ao uso de instrumentos na Casa de Deus.” (Bacchiocchi, O Cristão e a Música Rock, p. 223-224)
Argumento 4 –Profetas em Israel profetizavam ao som de tambores. (I Samuel 10:5)
Vamos analisar este argumento à luz do texto bíblico indicado. I Samuel 10:5 diz o seguinte: “Então chegarás ao outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e eles estarão profetizando.”
Nem o texto indicado nem o contexto imediato mencionam qualquer manifestação física acompanhando o som destes instrumentos. Nem danças, nem saltos, nem volteios ou rodopios. Isto parece sugerir que a música executada, embora utilizasse tambores, não era caracterizada por um ritmo destacado de forma marcante. Isto pode ser presumido com certa segurança porque sabemos que, “de todos os elementos musicais é o ritmo que provoca a mais forte reação física” (Filosofia Adventista de Música, 1972). Portanto, na falta desta reação física, é apropriado presumirmos que o estímulo não estava presente.
Outro ponto a considerar é que o tambor, em suas diversas formas, sempre fez parte da música folclórica e popular hebraica. Porém, quando Davi, por ordem divina, planejou e, posteriormente, Salomão instituiu o serviço levítico no Templo, nenhum instrumento de percussão foi admitido na adoração. O evento descrito em I Samuel 10 ocorre muitos anos antes de Davi haver estabelecido essas orientações. E, mesmo depois dessas orientações, o povo continuou usando esses instrumentos em suas manifestações musicais fora do Templo.
Com relação especificamente ao uso de tambores, entraremos em maiores detalhe posteriormente, quando abordaremos os instrumentos usados no Templo.
Argumento 5 –A filha de Jefté dançou diante do pai com adufes. (Juizes 11:34) Além disso, as mulheres de Israel dançavam diante de Saul e de Davi com adufes. (I Samuel 18:6; 21:11).
Uma importante distinção deve ser feita entre música religiosa tocada para o entretenimento social e a música sacra executada para adoração no Templo. Não devemos nos esquecer que toda vida dos Israelitas era orientada pela religião. O entretenimento era provido, não por concertos ou apresentações em um teatro ou num circo, mas pela celebração de eventos religiosos ou festivais, freqüentemente através de danças folclóricas, com homens ou mulheres em grupos separados.
A dança era essencialmente uma celebração social de eventos especiais, como uma vitória militar, um festival religioso, ou uma reunião familiar. Era praticada principalmente por mulheres e crianças ou grupos específicos. A recepção aos heróis era celebrada com cânticos, tocando tamborins e danças. Repetidamente encontramos cenas na Bíblia onde um grupo de mulheres ou moças celebra a vitória ou os vitoriosos desta forma.
Assim, vemos que, na vida cultural e recreacional da nação não eram incomuns as manifestações de dança. Os estudiosos nos dizem que a dança em rodopios ou volteios dos hebreus era uma atividade popular nas vilas, especialmente entre as crianças e adolescentes. Era completamente distanciada da dança de contato físico e de estimulação à sexualidade, dos nossos dias, e tinha um legítimo lugar nos grandes festivais cívicos.
Nenhuma dança de orientação romântica ou sensual, realizada por casais, jamais ocorreu no antigo Israel. A maioria das pessoas que recorrem à Bíblia para justificar a dança romântica moderna não está nem um pouco interessada na dança dos povos mencionados na Bíblia, onde não havia nenhum contato físico entre os homens e as mulheres. A Bíblia não apóia o tipo de dança romântica ou sensual que é popular em nossos dias. Nada na Bíblia indica que homens e mulheres tivessem dançado juntos, de forma romântica, em pares. Cada grupo de homens, mulheres, e crianças realizavam seu próprio “espetáculo”, que na maioria das vezes era um tipo de marcha com cadência rítmica.
Porém, mesmo admitindo a prática da dança nos festejos populares e nacionais, também somos obrigados a admitir que nenhum tipo de dança foi admitido na adoração no Templo. Nenhum texto bíblico autoriza supormos que houve qualquer manifestação de expressões físicas na adoração levítica no Templo. Se Davi cresse que a dança deveria ser um componente na adoração divina, sem dúvida teria dado instruções relativas a ela aos músicos levitas que designou para se apresentarem no templo.
Negligência não parece ser a razão para a exclusão da dança do culto divino, porque observamos que foram dadas instruções claras com respeito ao ministério da música no templo. Instrumentos de percussão como tambores e adufes, geralmente usados para executar música dançante, foram claramente proibidos. O motivo para esta proibição foi porque estes instrumentos estavam associados à adoração e à cultura pagãs, ou porque eles eram tocados, costumeiramente, por mulheres, para o entretenimento. Este fato demonstra que havia uma distinção entre a música sacra, tocada dentro do Templo e a música secular tocada do lado de fora, nas comemorações populares.
A falta de instruções por parte da Davi com relação à dança, juntamente com a proibição aos instrumentos de percussão no Templo sugerem fortemente que a música do templo não era de caráter dançante e que, portanto, não há base bíblica que sustente a utilização de danças nos momentos de adoração. O que foi verdade no Templo também foi verdade para a sinagoga e mais tarde para a igreja apostólica. Nenhuma dança ou entretenimento musical jamais foi permitido na Casa de Deus.
Conclusão
Ao analisarmos os principais argumentos utilizados pelos defensores da dança na adoração, vimos que eles não se sustentam diante da Palavra de Deus e do conhecimento que temos da história e dos costumes do Israel do Antigo Testamento, e que, portanto, não podem ser usados por cristãos sérios e comprometidos com a vontade de Deus na defesa de danças na adoração atual.
Os princípios bíblicos de música esboçados acima são especialmente relevantes hoje, quando a igreja e o lar estão sendo invadidos por vários estilos de música mundana, sensual e excitante, que descaradamente rejeitam os valores morais e as convicções religiosas abraçadas pelo Cristianismo. Em uma época em que a distinção entre música sacra e secular é vaga e imprecisa, e muitos estão promovendo versões modificadas de música popular secular para uso na igreja, precisamos nos lembrar que a Bíblia nos conclama a “adorar o Senhor na beleza de Sua santidade” (I Crônicas 16:29; cf. Salmos 29:2; 96:9).
Bibliografia
- Araújo, Dario Pires - Música, Adventismo e Eternidade (Publicação independente. Disponível na Internet em http://www.musicaeadoracao.com.br/livros/index.htm, com autorização do autor)
- Bacchiocchi, Dr. Samuele - O Cristão e a Música Rock (Não publicado em portugês. Disponível na Internet em http://www.musicaeadoracao.com.br/livros/index.htm, com autorização do autor)
- Dorneles, Vanderlei - Cristãos em Busca do Êxtase - Para compreender a Nova Liturgia e o Papel da Música na Adoração Contemporânea (Unaspress - Imprensa Universitária Adventista - 2003.)
- Grauman, Helen G. - Música em Minha Bíblia (Casa Publicadora Brasileira - 1968)
- McCommon, Paul - A Música na Bíblia - (Editora JUERP - 1982)
- Osterman, Eurydice V. - O Que Deus Diz Sobre a Música (Unaspress - Imprensa Universitária Adventista - 2003)
- White, Ellen G. - Música - Sua Influência na Vida do Cristão (Casa Publicadora Brasileira - 2005)
Artigos On-line
Os artigos listados abaixo forneceram importantes subsídios para elaboração teste texto e podem servir de fonte de pesquisa para o leitor que busca mais detalhes sobre o assunto.
Artigos disponíveis em http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/index.htm
- A Bateria à Luz da Antropologia e da Bíblia - Vanderlei Dorneles
- A Dualidade Divina para a Música e Adoração - Adrian Theodor
- A Escolha da Música é Realmente Importante? - Marvin L. Robertson
- A Música na Igreja - Parcival Módolo
- A Música na Igreja - Vandir Rudolfo Schaffer
- A Música na Igreja de Cristo - Walter Andrade Campelo
- A Música no Grande Conflito entre Cristo e Satanás - Carlos A. Steger
- Artimanhas Evangelísticas: A Loucura da Pregação ou a Pregação da Loucura - Samuel Koranteng-Pipim
- As Influências do Culto do Antigo Testamento na Liturgia - Gerard Van Groningen
- Batuque à Beira-Mar - Adrian Theodor
- Considerações para a Avaliação da Música na Igreja: Uma Abordagem Bíblica - Vernon E. Andrews
- Dança na Bíblia - Samuele Bacchiocchi
- Davi nos Aprova a Dança? - Adrian Theodor
- Devemos Dançar? - O. E. Allison
- Fogo Estranho Diante do Altar - Gerson Pires de Araújo
- Melodia, Ritmo e Harmonia - Pr. Jorge Mário de Oliveira
- Metais, Cordas e Percussão? - Dr. Peter Masters
- Música na Igreja - Questão de Princípios - Elias Tavares
- Música no Novo Testamento - Reinaldo Siqueira
- Música Sacra para a Igreja de Hoje - Levi de Paula Tavares
- Música: do Divino ao Maligno - João Wilson Faustini
- O Evangelho do Entretenimento - Ciro Sanches Zibordi
- O Papel da Música na Adoração - Elias Tavares e Levi de Paula Tavares
- Palavras para Dança nas Escrituras Sagradas - Pr. Jorge Mario de Oliveira
- Por Que o Adventista Não Pode Cantar e Dançar Como Davi? - Dario P. Araújo
- Shows Cristãos: Culto, Entretenimento ou Mundanismo?- Pr. Douglas Reis
- Uma Filosofia Bíblica da Música Cristã - Dr. Thomas Cassidy
Artigos disponíveis em http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/index.htm
- A Adoração e a Bíblia - Miguel Angel Darino
- A Teologia da Música Sacra - Gerald A. Klingbeil
- Adoração Bíblica - Arival Dias Casimiro
- Bases Bíblicas Para Uma Teologia de Música e Adoração - Levi de Paula Tavares
Artigos disponíveis em http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/index.htm
- Perguntas Sobre Música - Pr. Jorge Mario de Oliveira
- Música: Moralmente Neutra? - Dr. Wolfang Hans Martin Stefani, Ph.D.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Donwloads de materiais

Bom gente, eu gostaria de lembrar a todos que nos arquivos do blog os materiais para donwloads estão ativos ainda. Então se você ainda não baixou dê uma visitada nos arquivos. Valeu !!!! Fiquem a vontade.

terça-feira, 20 de maio de 2008

FIM DOS TEMPOS

Jovem queria morrer para ir ao céu matar Jesus

Mais um quadro deplorável do nosso mundo. A notícia abaixo foi publicada hoje no Portal Terra.

Autoridades do Estado americano da Carolina do Sul pediram a um tribunal que um jovem seja avaliado psicologicamente depois que ele ameaçou causar uma explosão em sua escola para morrer e ir ao céu matar Jesus, segundo informa a agência EFE.

Ryan Schallenberger, 18 anos, foi detido e pode ser acusado de conspirar para usar uma arma de destruição em massa, o que pode levá-lo à prisão perpétua. "Sua conduta é estranha. É evidente que seu comportamento deve ser avaliado", disse Buddy Bethea.

O jovem teria dito a um oficial de Justiça que queria morrer. "Disse que a morte era melhor do que a vida", afirmou o agente Craig Towsend.

Schallenberger foi detido depois que seus pais recolheram no correio um pacote dirigido ao rapaz que continha nitrato de amônio, matéria prima de diversos explosivos.
Em casa, eles encontraram uma gravação que o filho havia feito para que escutassem depois de sua morte. O casal encontrou ainda um diário em que o jovem narrava suas experiências com explosivos.

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto o poder”. II Timóteo 3:1-5.

Além de estar classificado entre alguns dos adjetivos acima, o jovem Ryan também está por fora da Bíblia. Ninguém, ao morrer, vai para o céu ou inferno. Vai para a sepultura. Os mortos dormem (João 11:11-13). Um dia acordarão. Todos eles. Bons e maus. “Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5:29).

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Continuação

Cont - Parte II

Os Instrumentos de Percussão e a Música no Templo

Tanto a presença quanto a ausência do tambor em circunstâncias bíblicas específicas ajudam a compreender a questão do uso da bateria na adoração a Deus. Vamos analisar um relato específico, no qual foram utilizados instrumentos de percussão pelo povo de Israel, em um evento religioso.

Quando Davi planejou o transporte da Arca da Aliança, saindo de Quiriate-Jearim, fez planos sem consultar ao Senhor. O relato bíblico de Crônicas (tampouco o de Juízes 6) não menciona Davi consultando a Deus em nenhum momento; seja acerca dos métodos a serem utilizados no transporte, seja acerca da aprovação divina em trazer ou não a arca de volta. Em vez de consultar os sacerdotes, ele consultou seus comandantes (I Crônicas 13:1-2).

Mesmo assim, o intento de Davi é colocado em ação. Aparentemente tudo está correto! Um carro novo (último tipo!!!) é escolhido para o transporte, a orquestra improvisada toca música “harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos” (II Samuel 6:5; ver também I Crônicas 13:8), Davi e todo o povo vibram em excitação e o rei é aclamado por seu feito religioso e heróico. Até que o imprevisível acontece. Os bois tropeçaram, a arca quase caiu e Uzá, um mero mortal, toca a arca e morre, fulminado pela ira do Altíssimo. O evento da morte de Uzá parece uma mensagem fortíssima ao rei de Israel; e este, inspirado pelo Espírito Santo, faz uma declaração não menos poderosa e cheia de compreensão do sinal de Deus: "Temeu Davi ao Senhor naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?".(II Samuel 6:9; ver também I Crônicas 13:12)

Vemos assim que, por ocasião da primeira tentativa de transporte da arca, tudo deu errado, porque foram desconsideradas as instruções divinas, inclusive a respeito dos instrumentos a serem utilizados no louvor. “O ritmo da festa e da música fez Davi esquecer que só os levitas podiam conduzir a arca, e Uzá ignorar que não podia tocá-la. Os bois tropeçaram, a arca quase caiu e Uzá morreu ferido pelo Senhor (I Crônicas 13:9-10). Davi temeu e se perguntou: ‘Como trarei a mim a arca de Deus?’ (Crônicas 13:12) . Três meses depois, o rei juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom, desta vez, ele orientou que ninguém conduziria a arca, senão os levitas (I Samuel15:16). Houve alegria mas, ao contrário da primeira tentativa, desta vez a banda musical não teve tambor, mas somente harpas, alaúdes e címbalos (I Crônicas 15:16).” (Vanderlei Dorneles, Cristãos em Busca do Êxtase, pp. 192-193).

Após a estabilização de Davi no poder, com todas as questões políticas e territoriais resolvidas, o rei Davi sabia que não viveria muito tempo para desfrutar esta paz. As batalhas, os problemas e suas muitas labutas o tinham envelhecido.

Assim, ele desejou fazer uma casa para o Senhor (II Samuel 7:1-3; I Crônicas 17:1-2; 22:7; 28:2). Mas Deus não o permitiu (II Samuel 7:4-17; I Crônicas 17:3-15). O motivo desta negativa foi o fato de Davi ter sido um homem de guerra, que havia derramado muito sangue (I Crônicas 22:8; 28:3). A casa de Deus deveria ser um lugar de paz, desde o projeto.

Entretanto, a Davi foi concedido o privilégio de fazer todos os preparativos para a construção do templo. Ele preparou todo o material de construção, os artífices, os líderes da obra (I Crônicas 22:2-5; 14-17). Ele entregou tudo nas mãos de Salomão e deu-lhe instruções de como o templo deveria ser construído (I Crônicas 22:6-13; 28:1-21).

Além destes preparativos, Davi, seguindo as instruções divinas, também instituiu o serviço levítico para o futuro templo. Em I Crônicas 23:2-5 lemos: “E reuniu a todos os príncipes de Israel, como também aos sacerdotes e levitas. E foram contados os levitas de trinta anos para cima; e foi o número deles, segundo as suas cabeças, trinta e oito mil homens. Destes havia vinte e quatro mil, para promoverem a obra da casa do Senhor, e seis mil oficiais e juízes, e quatro mil porteiros, e quatro mil para louvarem ao Senhor com os instrumentos, que eu fiz para o louvar, disse Davi.”

Pelo texto acima, podemos notar que, dentre as diversas funções dos levitas na supervisão e manutenção do trabalho no Templo, estava a música de adoração. Inclusive, é curioso notar que o próprio Davi havia criado instrumentos apropriados para a adoração.

O Uso da Percussão na Adoração à Luz da Bíblia - Parte I


Estarei disponibilizando aos poucos esse texto muito bom sobre bateria na igreja.

O Uso da Percussão na Adoração à Luz da Bíblia - Parte I

Levi de Paula Tavares


É bastante comum, ao conversarmos sobre as questões envolvidas na utilização da música na adoração, ouvirmos algumas declarações feitas com o objetivo de abonar o uso dos instrumentos de percussão na adoração, notadamente a utilização do conjunto de instrumentos de percussão, típico da música rock e seus derivados, conhecido por bateria. Algumas das declarações chegam a dizer que a Bíblia se cala quando o assunto é música.

Será realmente que a bíblia se cala quando o assunto é a música? Será que a bíblia tem respostas quanto ao uso de instrumentos de percussão na liturgia? É óbvio que a Bíblia não se cala a respeito das questões envolvidas no uso da musica, principalmente no uso da música na adoração a Deus. Na verdade, desde o cântico dos exércitos celestiais durante a Criação (Jó 38:6-7) até o grande coro dos remidos e dos anjos na majestosa recepção celestial aos salvos (Apocalipse 7:9-17), toda a Bíblia está repleta de citações relativas à música. Neste estudo, pretendo apresentar algumas idéias bíblicas a respeito da música, em especial a utilização de instrumentos de percussão na adoração.

Site do Folheto - Povai e Vede

Para quem não conheçe esse maravilhoso folheto. Agora existe o site que traz as belas e emocionantes testemunhos de bençãos no que diz respeito a fidelidade nos dízimos e ofertas.

http://www.provaievede.com.br/

Relatório da Montanha de Ferro


Artigo postado no blog: http://www.minutoprofetico.blogspot.com/

"Em 1963, uma comissão de alto nível - integrada por quinze eminentes pesquisadores, selecionados por seu alto saber e ilibada reputação - começou a reunir-se no local denominado Montanha de Ferro, perto de Nova York, por convocação provável do governo americano, para analisar, realística e objetivamente, as conseqüências que advirão para a humanidade se, e quando, for adotado universalmente um sistema permanente de paz.

"Após três anos e meio de estudos profundos e de sérias investigações sócio-científicas, o grupo deu por encerrados os trabalhos e emitiu unânime e sigiloso parecer, segundo o qual a paz definitiva, além de provavelmente inatingível, não seria útil à sociedade humana, cuja estabilidade - pelo menos no estágio atual - não pode prescindir da guerra.

"A Paz Indesejável (Original: Report from Iron Mountain, 1969) é o surpreendente e chocante relatório da comissão da Montanha de Ferro tornando ostensivo - sem qualquer corte - pela indiscrição de um de seus membros. Foi acrescido de material introdutivo explicativo, preparado pelo jornalista do The New Yorker, Leonard C. Lewin..." (Apresentação do livro)

"Leonard C. Lewin apresenta o livro como um verdadeiro furo. Uma vez, em agosto de 1963, um cientista social o procurou para lhe passar as conclusões do estudo feito por uma comissão da mais alta importância, convocada por Washington, para determnar, realística e precisamente, a natureza dos problemas que os Estados Unidos teriam de enfrentar se, e quando, o mundo atingir uma condição de paz permanente.

"As conclusões do relatório da comissão foram tão chocantes, que a própria comissão resolveu não as publicar. Em síntese, o relatório legitima a guerra... Este livro foi considerado pela maioria dos críticos, uma obra tão interessante, mas tão fictícia...

"E há ainda um depoimento impressionante. Trata-se do que disse a professora de sociologia da Universidade Estadual da Pensilvânia, Jessie Bernard: 'Antes de comentar este relatório, gostaria de corrigir um rumor errôneo. Na página 21, o autor declara que não havia mulheres na comissão. Acontece que fui membro do Grupo. Mas minhas contribuições eram tão contrárias ao tom das discussões... que, por consenso, me pareceu melhor pular fora'". (Nota do tradutor Luiz Orlando Carneiro).

Partes do relatório:

"A possibilidade da guerra fornece o senso de necessidade externa, sem o qual nenhum governo pode permanecer longamente no poder... A organização de uma sociedade para a possibilidade da guerra é seu principal estabilizador político" (p. 69).

"Em geral, o sistema de guerra dá a motivação básica para a organização social primária. Desta forma, ele reflete no nível social os incentivos do comportamento individual humano. O mais importante deles, para propósitos sociais, é o argumento psicológico individual para submissão a uma sociedade e a seus valores. A submissão requer uma causa; uma causa requer um inimigo" (p. 73).

"Um substitutivo viável para a guerra como sistema social não pode ser uma mera charada simbólica. Ele deve envolver um risco real de destruição pessoal real, numa escala compatível com a envergadura e a complexidade dos modernos sistemas sociais. Credibilidade é a chave... a menos que forneça uma ameaça crível de vida e morte, não satisfará a função socialmente organizadora da guerra. A existência de uma ameaça externa aceita é, assim, essencial à coesão social, bem como à aceitação da autoridade política" (p. 76).

"A guerra é a principal força motivadora do desenvolvimento da ciência, em qualquer nível, desde o abstratamente conceitual ao estritamente tecnológico... Todas as descobertas importantes sobre o mundo natural foram inspiradas por necessidades militares, reais ou imaginárias, de suas épocas... Começando com o desenvolvimento do ferro e do aço, passando pelas descobertas das leis do movimento e da termodinâmica, à era da partícula atômica, do polímero sintético, e da cápsula espacial, nenhum progresso científico importante deixou de ser, pelo menos indiretamente, iniciado com uma exigência implícita de armamento" (p. 82).

"O projeto espacial mais ambicioso e fora da realidade não pode, por si só, gerar uma ameaça externa crível. Argumenta-se, fervorosamente, que uma tal ameaça poderia se constituir na última e melhor esperança de paz, unindo a humanidade contra o perigo de destruição por criaturas de outros planetas, ou do espaço sideral. Foram propostas experiências para testar a credibilidade de uma ameaça de invasão extraterrena; é possível que alguns dos mais inexplicáveis incidentes com discos voadores, nos últimos anos, sejam de fato experiências primárias desse tipo" (p. 95).

"Um substitutivo político efetivo da guerra exigiria inimigos substitutivos... Pode ser, por exemplo, que a brutal poluição do meio-ambiente possa eventualmente substituir a possibilidade de destruição em massa, através de armas nucleares, como a principal ameaça aparente à sobrevivência das espécies" (p. 96). [Minuto Profético: Será que qualquer semelhança com o "aquecimento global" é mera coincidência?]

"Um substitutivo de qualidade e magnitude críveis, deve ser encontrado, se uma transição para a paz é possível sem desintegração social. É mais provável, a nosso ver, que uma ameça tenha de ser inventada ao invés de ser criada a partir de condições desconhecidas" (p. 96, 97).

"É inteiramente possível que o desenvolvimento de uma forma sofisticada de escravidão possa ser um pré-requisito absoluto para o controle social, num mundo de paz" (p. 99).

NOTA: É impossível terminar a leitura deste relatório e não se lembrar dos dias de Noé: "Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração" (Gn 6:5). "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem" (Mt 24:37). O tipo de "paz" que o mundo vai tentar construir em lugar do sistema de "guerra" será sem a presença e os ensinamentos do Príncipe da paz - Jesus Cristo. Por isso que a profecia adverte: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição" (1Ts 5:3). As notícias atuais ("Aquecimento global", "Ovnis", "terrorismo") refletem as recomendações deste relatório na prática, e demonstram que a Volta de Cristo está mais perto do que nunca... Quem viver verá!! "Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos" (Rm 13:11).

Comunidade no Orkut

ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA.

Esse é o nome de uma das melhores comunidade da formada por adventistas. Dê uma visitada e participe.

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=37101

segunda-feira, 12 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Músicas do Coral do Iasp - Voce é especial - Voz e PB.


Com muito esforço e horas na internet consegui o que tantos querem. O Cd Voce é especial do Coral do Iasp e com Playback.

Olha ai o Link: http://salvedaniel.multiply.com/music/item/34


MP3 C/ PB - DIA DAS MÃES

OLHA NÃO FOI FÁCIL ACHAR MAIS ENCONTREI VÁRIAS MUSICAS ESPECIAIS PARA O DIA DAS MÃES COM PLAYBACK. APROVEITEM CERTO.

PODE BAIXAR AVONTADE: http://salvedaniel.multiply.com/music/item/17

terça-feira, 6 de maio de 2008

Filosofia Adventista da Música

FILOSOFIA ADVENTISTA DE MÚSICA
♫ ♫ Filosofia Adventista de Música
(Directrizes Relativas a uma Filosofia de Música da Igreja Adventista do Sétimo Dia)

VOTADO que se adotem os seguintes princípios para uma Filosofia Adventista de Música na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia veio à existência em cumprimento da profecia para ser instrumento de Deus na proclamação mundial das boas novas de salvação mediante a fé no sacrifício expiatório do Filho de Deus, e pela obediência aos Seus mandamentos no preparo para a volta do Senhor. A vida dos que aceitam esta responsabilidade deve ser tão característica e distinta como a mensagem que proclamam. Isto exige total entrega de cada membro aos ideais e objetivos da Igreja. Esta entrega relacionar-se-á com todas as esferas da vida eclesiástica, e certamente influenciará a música usada pela igreja no cumprimento de sua missão dada por Deus.

A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus e "é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais" (Educação pág. 167). Relacionando-se, como o faz, com assuntos de consequência eterna, é essencial que o extraordinário poder da música deva ser considerado com clareza. Ela tem poder de exaltar ou corromper. Pode ser usada para o serviço do bem ou do mal. "Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço" Ibidem.

Aqueles, pois, que escolhem a música para fins definidos em sua igreja, devem exercer um alto grau de discernimento na escolha e no uso das músicas. No esforço de atingir o ideal, necessita-se mais do que sabedoria humana. Recorrendo de novo à revelação como guia, nela encontramos os seguintes princípios gerais:

A música deve:

1 - Trazer glória a Deus e ajudar-nos em adoração aceitável a Ele.

"...ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." I Coríntios 10:31

2 - Enobrecer, elevar e purificar os pensamentos do cristão.

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." – Filipenses 4:8

"Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usa-lo para glorificar a Deus." – Patriarcas e Profetas, pág. 637.

3 - Influenciar efetivamente o cristão no desenvolvimento do caráter de Cristo em sua vida e na dos outros. (Manuscrito 57, de 1906)

4 - Conter letra que esteja em harmonia com os ensinos escriturísticos da Igreja.

"O canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se têm descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé." – Evangelismo, pág. 500

5 - Revelar uma compatibilidade entre a mensagem transmitida por palavras e a música, evitando-se mistura do sagrado com o profano.

6 - Fugir de exibições teatrais e com ostentação.

"Nenhum jota ou til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra." – Evangelismo, págs. 137 e 138; Review and Herald – 30 de novembro de 1900.

7 - Dar primazia à mensagem da letra, que não deve ser sobrepujada pelos instrumentos musicais que acompanham.

"Como pode o coração (dos cantores do mundo) achar-se em harmonia com as palavras do hino sacro? (...) não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a perfeita enunciação. (...) Seja o canto acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados." – Obreiros Evangélicos, págs. 357 e 358

8 - Manter ponderado equilíbrio dos elementos emocional, intelectual e espiritual.

"Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus , do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não fazendo em seu coração melodia para o Senhor. (...) Não temos tempo agora para gastar na busca de coisas que agradam unicamente os sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração." – Evangelismo, pág. 510.

9 - Jamais comprometer elevados princípios de dignidade e superioridade em esforços rasteiros para alcançar as pessoas descendo até onde elas estão.

"Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais apanham a harmonia, e unem-se ao cântico de ações de graças." – Obreiros Evangélicos, pág. 357.

"Há pessoas que estão prontas para fazer uso de qualquer coisa estranha, que possam apresentar como surpresa ao povo. (...) Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversões, mas precisamos elevar o pecador corrupto à alta norma da lei de Deus." – Evangelismo, pág. 137.

10 - Ser apropriada para a ocasião, para o ambiente e para o auditório que se destina.

"Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião; não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.

Há muito de espiritualmente enlevante e religiosamente válido na música dos vários grupos culturais e étnicos. Entretanto, os gostos e práticas musicais de todos devem conformar-se ao valor universal do caráter semelhante ao de Cristo, e todos devem lutar pela unidade no espírito e propósito do evangelho, que exige mais unidade do que uniformidade. Deve-se tomar cuidado em evitar os valores mundanos da música, os que deixam de expressar os altos ideais da fé cristã.

Os princípios acima servirão de orientação eficaz na escolha e uso da música nas necessidades várias da igreja. Certas formas de música como o jazz, o rock e outras formas híbridas semelhantes, são consideradas pela Igreja como incompatíveis com estes princípios. Pessoas responsáveis envolvidas nas atividades musicais da igreja, quer como dirigentes ou executantes, não encontrarão dificuldades na aplicação desses princípios em algumas áreas. Há outras áreas muito mais complexas, daí apresentarmos uma análise mais pormenorizada dos fatores envolvidos.

I – MÚSICA NA IGREJA

Música no Culto de Adoração

A adoração deve ser a atividade eterna e primordial da humanidade. O mais elevado fim do homem é glorificar a Deus. Ao vir o adorador à casa de Deus para oferecer um sacrifício de louvor, que o faça com a melhor música possível. O cuidadoso planejamento de cada parte musical é essencial, de modo que a congregação seja levada a participar e não ser uma mera espectadora.

Os hinos cantados neste culto devem ser dirigidos a Deus, realçando o louvor, e devem ser utilizados os grandes hinos de nossa herança como Igreja. Devem conter melodias vigorosas, fáceis de serem cantadas, com letra de valor poético. O pastor deve ter vivo interesse na melhoria da qualidade e fervor do canto congregacional. "Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos." – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481. A experiência cristã será imensamente enriquecida com a aprendizagem de novos hinos.

Onde houver um coral, hinos escolhidos dos melhores compositores do passado e do presente, entoados por cantores e músicos dedicados e bem preparados, darão muito realce ao culto, ajudando a elevar a qualidade da adoração.

Música instrumental, incluindo órgão e piano, devem estar em harmonia com os sublimes ideais da adoração, e devem ser escolhidas entre as melhores, e bem de acordo com a capacidade e adestramento do executante. O instrumentista responsável pelo acompanhamento do canto congregacional tem grande e especial responsabilidade em sua participação, seja em prelúdios ou poslúdios, ofertório ou interlúdios para certas partes do culto, ou acompanhamento de hinos. Ele se acha numa posição ideal para elevar o nível da música no culto em sua igreja.Se no culto há solos vocais ou música especial, deve-se dar preferência aos que se relacionam com textos bíblicos, e a música deve estar bem de acordo com o alcance de voz do cantor e sua capacidade, e ser apresentada ao Senhor sem exibição de virtuosidade vocal. A comunicação da verdade deve ser o objetivo supremo.

Música no Evangelismo

A música empregada no evangelismo pode também incluir a música evangélica, a música de testemunho, porém sem comprometer os altos princípios de dignidade e excelência característicos de nossa mensagem que é preparar o povo para a segunda vinda de Cristo.

A música escolhida deve:

1 - Dirigir o ouvinte para Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida.

2 - Preparar o caminho para a apresentação da Mensagem da Palavra de Deus, mantendo seu apelo, suscitando uma resposta dos ouvintes.

3 - Ser executada e cantada por pessoas cuja vida seja coerente com a mensagem que apresentam.

4 - Ser um veículo da profunda impressão da verdade bíblica que inspirará uma positiva transformação na vida.

5 - Ser apresentada de maneira cuidadosamente planejada e ordenada.

6 - Ser simples e melódica, apresentada sem o realce da exibição pessoal.

7 - Dar primazia à pregação da Palavra, tanto no vigor da apresentação quanto na distribuição do tempo destinado ao cântico.

8 - Manter um apelo equilibrado à natureza emocional e intelectual, e não apenas encantar os sentidos.

9 - Ser compreensível e significativa, no conteúdo e no estilo, para a maior parte do grupo típico do auditório.

Música no Evangelismo de Jovens

No campo do testemunho da juventude, tem aplicação a maioria das sugestões acima. Há, porém, considerações que se devem fazer a certos aspectos que são peculiares a esta área.

Os jovens tendem a identificar-se intimamente com a música jovem contemporânea.

O desejo de alcançar a juventude com o evangelho de Cristo onde ela se encontra, leva, às vezes ao emprego de estilos musicais questionáveis. Em todos estes estilos, o elemento que traz maiores problemas é o ritmo, ou 'batida'.

De todos os elementos musicais é o ritmo que provoca a mais forte reação física. Os maiores êxitos de Satanás são freqüentemente obtidos pelo seu apelo à natureza física. Demonstrando atilado conhecimento dos perigos que há neste apelo à juventude, Ellen G. White afirmou: "Eles têm um ouvido aguçado para a música e Satanás sabe qual órgão excitar, incitar, absorver e fascina a mente de modo que Cristo não seja desejado. Desvanecem-se os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento em graça." – Testimonies to the Church, Vol. 1, pág. 497. Esta é uma forte indicação da maneira pela qual a música pode ser usada em direta oposição ao plano de Deus. Os já mencionados estilos de "jazz", "rock" e outras formas híbridas semelhantes são notórios em criar reações sensuais nas multidões.

Temos, por outro lado, muitos estilos de música folclórica tradicional, acatados como legítimos afluentes do caudal da música. Alguns deles são aceitos como veículo para expressar o testemunho cristão. Outros, que poderiam ser aceitos num ambiente secular, são impróprios para apresentar o nome do Salvador. Outros ainda situam-se completamente fora da experiência cristã. Fique claro, portanto, que qualquer forma de expressão musical folclórica deve ser julgada pelos mesmos princípios gerais aplicados aos outros tipos de música considerados neste documento.

"Mais elevado do que o sumo pensamento humano pode atingir, é o ideal de Deus para Seus filhos." – Educação, pág. 18. Os que se esforçam por alcançar este elevado ideal e os que dirigem as apresentações da juventude acharão orientação através do piedoso estudo da música com o auxílio do Espírito Santo.

Além do problema do ritmo, há outros fatores que afetam as qualidades espirituais da música:

Tratamento Vocal – O estilo estridente comum ao "rock", o estilo insinuante, sentimental, cheio de sopros ao jeito dos solistas de boate e outras distorções da voz humana devem ser terminantemente evitados.

Tratamento da Harmonia – Deve-se evitar música saturada com acordes de 7a, 9a, 11a, e 13a, bem como outras sonoridades extravagantes. Estes acordes, quando usados com restrição, produzem beleza, mas usados em excesso desviam a atenção do conteúdo espiritual do texto.

Apresentação Pessoal – Não deve ter lugar nas apresentações qualquer coisa que chame indevidamente a atenção para o cantor ou executante, como movimento excessivo e afetado do corpo, ou traje inadequado.

Volume de Som – Deve-se ter muito cuidado em evitar excessiva amplificação do som, quer instrumental, quer vocal. O volume do som deve ser adequado às necessidades espirituais dos que apresentam a linguagem musical, bem como dos que a recebem. Deve-se selecionar cuidadosamente os instrumentos cujo som deverá ser amplificado.

Apresentação – Toda apresentação de música sacra deve ter o objetivo supremo de exaltar o Criador, em lugar de exaltar o músico ou prover entretenimento.

Música no Lar

1 - A educação musical e apreciação da música devem começar cedo na vida da criança

a) Pelo relacionamento com os grandes hinos e cânticos espirituais na experiência feliz e informal do culto familiar.

b) Pela formação, no lar, do hábito correto de ouvir, através de aparelhos de som, músicas cuidadosamente selecionadas.

c) Por freqüentar, com a família, a concertos musicais que estejam de acordo com os padrões delineados neste documento.

d) Pelo apropriado exemplo e influencia dos pais.

2 - Deve-se encorajar o cântico familiar e a participação em conjuntos instrumentais de família.

3 - Deve-se incentivar a composição de letras e músicas para cânticos.

4 - Deve-se ter uma biblioteca sobre música, com material sabiamente escolhido.

5 - Deve-se reconhecer que Satanás acha-se empenhado numa batalha pela conquista da mente das pessoas, e podem ocorrer mudanças de maneira imperceptível alterando a percepção e avaliação do bem e do mal. Deve-se ter extremo cuidado no tipo de programação e música ouvida no rádio e na TV, evitando-se especialmente o vulgar, barato, sedutor, imoral, teatral, e identificável com as tendências da contracultura.

Música nos Educandários

1 - No preparo e apresentação de música para fins religiosos, os administradores e professores dos colégios devem trabalhar com os alunos de maneira a exaltar os padrões musicais da igreja.

2 - Conjuntos musicais que vão se apresentar fora da escola devem ter o apoio e orientação de pessoas designadas pela administração, sejam professores de música ou outros.

3 - Os responsáveis pela escolha de música para os sistemas de som de nossas escolas devem faze-lo em conformidade com a filosofia de música expressa neste documento.

4 - Nos conjuntos musicais ou no ensino individual, os professores devem fazer decididos esforços para ensinar músicas que possam ser usadas na igreja e nas atividades de ganhar almas.

5 - Sendo que um dos objetivos básicos dos cursos de análise e apreciação musical nas escolas é ensinar o discernimento à luz da revelação divina, os instrutores dessas classes em todos os níveis educacionais devem incluir informações sobre a arte de julgar o valor e a qualidade na área da música religiosa.

6 - A Igreja e a Associação locais devem esforçar-se para eliminar deficiências culturais. Para este fim os elementos treinados em música, devem liderar os ensaios e atividades musicais, de modo a prover os sublimes ideais de adoração.

7 - As apresentações de música nas instituições educacionais adventistas devem estar de acordo com as normas da igreja. Isto se aplica não só aos talentos locais, como também aos artistas e conjuntos visitantes, incluindo a música de filmes.

II – MÚSICA SECULAR

A música "corretamente empregada (...) é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma." – Educação, pág. 166.

O estilo de vida adventista do sétimo dia exige que o cristão individualmente exerça um alto grau de discernimento e responsabilidade pessoal na escolha da música secular para uso próprio, ou apresentação de solos ou conjuntos. Todas essas músicas devem ser avaliadas à luz das instruções dadas em Filipenses 4:8: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Deve-se também ter em mente a admoestação dada por Ellen G. White em Testimonies to the Church, Vol. 1, pág. 497:

"Foi-me mostrado que a juventude precisa colocar-se em posição mais elevada e fazer da Palavra de Deus sua conselheira e guia. Solenes responsabilidades recaem sobre a juventude, que ela considera descuidadamente. A introdução de música em seus lares, em vez de incentivar a santidade e espiritualidade, tem sido o meio de desviar-lhes a mente da verdade. Canções frívolas e músicas populares da época parecem compatíveis com o seu gosto. Os instrumentos de música têm tomado o tempo que deveria ser dedicado à oração. A música, quando bem empregada é uma grande bênção; quando mal usada, porém, é terrível maldição."

O cristão não entoará canções incompatíveis com os ideais da verdade, da honestidade e da pureza. Evitará elementos que dêem a aparência de tornar o mal desejável ou a bondade parecer trivial. Procurará evitar composições que contenham frases banais, poesia pobre, absurdos, sentimentalismos ou frivolidades, que desencaminham a pessoa dos conselhos e ensino das Escrituras e do Espírito de Profecia.

Considerará músicas como "blues", "jazz", o estilo "rock" e formas similares como inimigas do desenvolvimento do caráter cristão, porque abrem a mente a pensamentos impuros a levam ao comportamento não santificado. Tais tipos de música têm uma direta relação com o "comportamento permissivo" da sociedade contemporânea. A distorção do ritmo, da melodia, e da harmonia como empregados nestes gêneros de música e sua excessiva amplificação, embotam a sensibilidade e finalmente destroem a apreciação por aquilo que é bom e santo.

Deve-se tomar cuidado ao usar melodia secular com letra religiosa para que não prevaleça a conotação profana da música sobre a mensagem da letra. Além disso, o cristão esclarecido, ao escolher qualquer música secular, para ouvir ou executar, não incluída nas categorias acima, sujeitará tal música ao teste dos critérios delineados nesta Filosofia de Música.

O cristão genuíno é capaz de dar testemunho a outros, pela sua escolha da música secular para ocasiões sociais. Através de diligente busca e cuidadosa seleção, escolherá o tipo de música compatível com suas necessidades sociais e seus princípios cristãos.

"Deve haver uma vívida comunhão com Deus em oração, uma vívida comunhão com Deus em cânticos de louvor e ações de graças." – Evangelismo, pág. 498.

Conferência Geral – IASD

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Meditação

A esperança renasce

O DEUS DE ESPERANÇA

Porque estás abatida ó minh’alma e porque te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda O louvarei na salvação da Sua presença. Salmos 42:5

O salmista sabia onde buscar auxílio quando açoitado pelas tempestades ou ameaçado pelos adversários.

Se o Universo fosse unicamente matéria ou energia, sem uma Providência para guia-lo, teríamos razoes para nos afligir e temer o resultado de eventuais catástrofes na Natureza e na vida humana.

O homem de fé, entretanto, centralizou sua confiança no Todo-poderoso, “o Deus de esperança”. Romanos 15:13. Com efeito, o Deus das Escrituras, descrito pelos profetas, pelo salmista, pelo Senhor Jesus e os Seus apóstolos, é um Deus de esperança. Seu amor e Suas promessas trazem confiança ao coração de todos os que nEle crêem.

Com o apóstolo das nações podemos dizer que Cristo é em nós a “esperança da glória”. Colossenses 1:27. Ele nos enche o coração de gozo e paz. Tempestades podem nos sacudir e nuvens escuras esconder-nos o sol durante dias; todavia, como filhos do Deus de esperança, podemos aguardar confiantes o fim da tormenta. O sol voltará a brilhar, porque a nossa vida está escondida nas mãos de Deus e todas as coisas contribuirão para o nosso bem.

Descrevendo a condição dos gentios antes do sacrifício de Cristo na cruz, separados da comunidade de Israel, Paulo os qualificou como “não tendo esperança, e sem Deus no mundo”. Efésios 2:12. Estar sem Deus significa viver em meio a angústia, incerteza e temor.

Há alguns anos um grande abalo sísmico sacudiu extensa região no sul da Itália, seguindo-se sucessivos tremores, responsáveis por destruições devastadoras e generalizado pânico. Entre os que corriam angustiados, tangidos pelo medo, estavam uma senhora e sua filha adolescente. Sentindo sobre os ombros o peso dos anos e não podendo correr no mesmo passo da filha, a mãe deteve-se sobre uma pedra para descansar. Surpresa, a filha a interrogou num tom de censura:

- Mamãe, por que te deténs? Não vês o perigo que nos rodeia?

Ofegante, a mãe respondeu:

- Filha, eu estava pensando que o Deus capaz de abalar estas nossas montanhas, bem pode cuidar de nós.

Quando já envelhecido, cercado de adversários e perigos de toda sorte, o harpista de Israel cantou:

“Pois Tu és a minha esperança, Senhor Deus; Tu és a minha confiança desde a minha mocidade.” Salmo 71:5

Em meio às lutas e vitórias deste dia, renovemos nossa confiança no Senhor – “o Deus da esperança”.

**Extraído da Meditação Matinal "Bom Dia, Senhor" - pr. Enoch de Oliveira (1990)

criado por SOS LÍDER JA

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Apostila 97 Dinanmicas

Quer melhorar as suas reuniões da sociedade de jovens ?
Então aproveite este material que traz 97 tipos de dinamicas que ajudaram a quebrar o gelo e a trazer mais entusiasmo nos jovens.

http://www.4shared.com/file/46154946/b8602989/97dinamicas.html

cópie e cole na barra de endereço.